O preço define a qualidade de todo e qualquer produto. O tipo de tecido é um parâmetro muito importante. Camisas que aparentemente não amassam é porque têm mais fibras sintéticas em sua composição. Essa mistura desproporcional de algodão e poliéster funciona como uma “faca de dois gumes”, pois evidencia o suor de um dia de trabalho desde as primeiras horas em que são vestidas.

Desde a sua origem, a indústria têxtil se expandiu muito, criando inúmeras possibilidades de tecidos que funcionam para diferentes propósitos e modelagens.

Com tantas opções disponíveis, quem trabalha na área deve entender sobre o assunto e ficar atento para adquirir não só as bases adequadas para cada produção mas, também, materiais que ofereçam mais conforto e durabilidade.

Na verdade, mesmo aqueles que não trabalham no ramo das confecções podem se beneficiar muito entendendo um pouco mais sobre o assunto, visto que todos vestimos roupas. Ao escolher uma blusa, é possível reparar em muitos aspectos que vão além de cor, modelo e tamanho: o tecido é realmente adequado? A etiqueta é verdadeira ou está maquiando a realidade? O preço está justo ou é uma enganação?

Confira alguns aspectos a serem levados em consideração para que seja possível compreender um pouco melhor o produto que se está comprando.

Maciez

Nada como o toque para nos dar algumas informações importantes sobre um tecido. Via de regra, um tecido de boa qualidade pode ser facilmente reconhecido pela sua maciez.

Ao buscar por qualidade, foque em tecidos macios.

Elasticidade

Os tecidos planos não têm essa característica (o que não quer dizer que não sejam tecidos de boa qualidade), entretanto os tecidos de malha têm essa vantagem: quando submetidos a alguma tensão, se moldam às formas do corpo. Se retornam à posição inicial após serem esticados, essa é uma maneira de identificá-los como de boa qualidade.

Entenda as possibilidades de fibras do tecido

As fibras podem ser naturais, artificiais ou sintéticas. Cada uma tem suas características e qualidades.

As fibras naturais, como o próprio nome sugere, são oriundas da natureza e podem ser classificadas como vegetais (como o algodão), animais (como a lã) e minerais (amianto). As fibras artificiais, por sua vez, são produzidas a partir de polímeros naturais, que são trabalhados até que se tornem fibras, como por exemplo a viscose. Já as fibras sintéticas, como o poliéster e a poliamida, também são produzidas pelo homem, mas têm sua base em produtos químicos.

Tecidos tecnológicos: conheça as possibilidades da indústria têxtil

Desde que a indústria têxtil foi revolucionada no século XX, com a descoberta das fibras sintéticas, a tecnologia evoluiu muito na área, ampliando as possibilidades. Atualmente, existem tecidos tecnológicos que suprem altas demandas de segurança e de conforto e cuja produção atende à busca por mais sustentabilidade.

Essas bases são produzidas com fibras aprimoradas, capazes de oferecer diversas funcionalidades. Já ouviu falar nos tecidos com proteção UV, que estão cada vez mais populares e tornando-se praticamente uma obrigatoriedade na moda praia? Pois eles são produtos dessas pesquisas e inovações constantes no setor.

Obs.: Este texto foi elaborado a partir de pesquisas em diversas fontes sobre camisaria italiana, história do vestuário nacional e também em publicações de personalidades que pesquisam moda e vestuário no Brasil e no exterior.

Camisa social remete ao extremo do clássico e segue um padrão que é quase imutável. Geralmente é usada com ternos, calça de alfaiataria ou sarja e acompanhada com par de sapatos. A gravata é um acessório que fecha e dá o tom da camisa social clássica.

Prefira camisas sociais masculinas 100% algodão. Quanto mais fios um tecido de algodão tem, mais denso, mais macio e de melhor qualidade ele é. Nosso portfólio dispõe de camisas de 100% algodão com fios nobres e com misturas de algodão egípcio. Alguns tecidos também podem ser encontrados com percentual 70% algodão, 27% fibras sintéticas e 3% elastano.

Ideal para uso com ternos e costumes, ela tem um belo caimento, elegância e dá a qualquer um aquele aspecto profissional e formal. Não é à toa que está sempre presente nos trajes escolhidos para eventos importantes. Veja quais são suas principais características:

• O colarinho é sempre rígido, engomado*, mesmo no modelo americano (aquele com os botões prendendo as pontas, que não é tão formal, mas é aceito em ambientes mais liberais). Nos ambientes formais é indispensável barbatana, colocada no extremo do colarinho, garantindo que ele não perca sua forma;

• Os punhos também são engomados, podendo ser fechados por 1 ou 2 botões ou, no caso do punho duplo, por abotoaduras;

• Até pouco tempo atrás, as camisas sociais eram sempre lisas. Hoje podemos encontrar modelos listrados, poá, com microestampa ou padrões de xadrez bem discreto;

• As cores variam, assim como os tons. Os ideais para o ambiente de trabalho são os claros. Tanto que a camisa branca é, praticamente, a mais escolhida.

• Os tecidos mais comuns são o algodão (com destaque para o pima e o egípcio), tricoline, oxford, oxfordine e chambray. Também aparecem em falso liso, que são os tecidos cujas tramas formam um padrão, como o espinha de peixe, por exemplo;

• Quando possui bolsos, são sempre flat (chapados), pois o volume não é aceito nesse tipo de camisa;

• Adereços como insígnias, martingales e dragonas não são parte da camisa social. No máximo, é possível notar um pequeno bordado na altura do peito.

• Geralmente, a camisa social é um pouco mais comprida do que a casual, para ficar mais bem presas quando colocadas por dentro da calça;

• Os botões são quase sempre de madrepérola (ou imitação do material), pequenos, discretos e neutros.

Para identificar com facilidade: verifique o colarinho e punhos e o tecido.

*Obs: colarinho engomado refere-se a colarinhos rígidos, que possuem uma entretela na parte interna para garantir estrutura e elegância.

A camisa com modelagem Slim tem corte mais acinturado e caimento perfeito. O termo "slim" remete a roupas que se ajustam ao formato do corpo sem marcar suas curvas, oferecendo uma produção mais refinada e de extrema elegância.

A camisa social pode fugir do traje formal e criar combinações mais despojadas, sem perder a elegância. Ela também funciona muito bem com calças chino e com jeans causais. Gravata borboleta ou suspensórios deixam o visual mais divertido.

• O colarinho e os punhos não precisam ser rígidos*;

• Camisas casuais nunca têm punhos duplos;

• São confeccionadas nos mais diversos tecidos, entre eles algodão, linho, sarja, gaze, jeans, chambray e flanela;

• As pretas, de sarja, fazem o estilo rocker; as de linho, clarinhas, são perfeitas para um look casual de verão. Ou seja, não há limitações de cores e tons e tudo depende do estilo de quem veste;

• As estampas vão desde as pequenas, com símbolos náuticos e micro padrões, até as com xadrez grande e estampa tropical;

• Como são comumente usadas pelo lado de fora da calça, podem ser um pouco mais curtas, terminando entre a metade e o segundo terço do quadril ou até mais curtas, como é o caso das “camisetes”, impedindo, desta maneira, que as pernas pareçam mais curtas;

• Os bolsos podem ser flat ou mais volumosos, principalmente em modelos com pegada militar ou lenhador;

• Adereços como dragonas, martingales e insígnias são bem-vindos e ajudam a dar o ar casual;

• Botões podem ser de madrepérola, metal, pressão e imitação de madeira ou osso, algumas vezes chamando bastante atenção.

Para identificar facilmente: preste atenção aos tecidos, botões, adereços, estampas e padrões grandes.

Apesar do estilo casual e descontraído, pode-se usar esta camisa por dentro da calça em algumas ocasiões, principalmente quando acompanhada de blazer. Funciona muito bem com o visual de verão, com bermuda, com alguns botões abertos e acessórios.

A camisa social nem sempre foi considerada nobre. Começou a ser usada como pijama, além de ser também colocada por baixo de outras roupas, as verdadeiras peças nobres da época, para proteger bons tecidos. A camisa ainda foi uma espécie de uniforme para trabalhos que exigiam força. 

Até representar elegância, muitos fatos marcaram a história da camisa social.  

Ao estudar a história do vestuário, os especialistas não dão um veredito sobre a origem da camisa social. Alguns afirmam que na Idade Média – entre o século V e XV – o mundo inteiro já usava uma peça parecida com a camisa social. Outra possibilidade é que a camisa tenha surgido no Império Romano. O período histórico é anterior à Idade Média, já que a queda a dominação romana (ano de 473) é o marco do início da era medieval. Em Roma, a peça era chamada de túnica manicata. 

Os historiadores ainda cogitam o Egito como berço da camisa social. Mas a peça nem mangas teria. Era uma blusa reta, com costuras do lado e apenas uma abertura para passar pela cabeça.

Apesar das variações de nome (modelagem Comfort, ou Regular/Classic Fit), a ideia é uma só: corte reto, deixando as camisas mais soltas no corpo, sem marcar possíveis imperfeições nem prender movimentos. É a modelagem mais popular, propiciando muito conforto a quem a veste.

Clique aqui e veja a tabela com as medidas para definir o tamanho da camisa.